NEWS

NEWS

PATROCINADORES

LKB

PATROCINADORES LKB

ELEVEIGTH: OSERIES 2020

(Photo de destaque: Eleveigth Kites / Eleveight Kites content)   Os equipamentos OSeries 2020 da ELeveight Kites foram desenvolvidos para maior performance no Foil e em condições de lightwinds (ventos brandos).   O projeto conta com um design leve que redefine o conceito de um equipamento “parrudo” e com alta durabilidade. Ao mesmo tempo que o kite é robusto, também é ultra responsivo e sensí­vel. Com um shape Open-C, o OS é divertido, ágil e confortável de pilotar.   Saiba mais: Eleveight Kite OS 2020   (Eleveight youtube channel content)    

LEIA MAIS

GKA KITE-SURF WORLD CUP DAKHLA

  (Photo de destaque: GKA Kite-surf World Cup / photo: Ydwer van der Heide / GKA content)   Amanhã (09/10), começa a penúltima etapa do circuito mundial de kite-surf de 2019: GKA Kite-surf World Cup. Os melhores do mundo estão reunidos em Dakhla, no Marrocos, para uma competição alucinante.   O evento será realizado em frente ao Westpoint Hotel e os critérios dos juí­zes serão de acordo com as condições, podendo variar entre wave e strapless freestyle.   Confira o Ranking Geral 2019 até o momento:   Masculino KITE-SURF:   1. Airton Cozzolino (CV) 6267 2. James Carew (AUS) 6168 3. Mitu Monteiro (CV) 6119 4. Jan Marcos Riveras (DR) 5921 5. Pedro Matos (BRA) 5756   Tem Brasil! Vamos torcer!   (O big rider brazuca, Pedro Matos /photo: Svetlana Romantsova /Pedro Matos social media content)   Feminino KITE-SURF:    1. Carla Herrera-Oria (ESP) 6234 2. Charlotte Carpentier (FRA) 6036 3. Johanna Catarina-Edin (SWE) 5937 4. Frances Kelly (AUS) 5838 5. Peri Roberts (AUS) 5739   Para acompanhar AO VIVO, confira: GKA Kite-surf World Cup   Vale lembrar que a última etapa e grande final do circuito GKA Kite-surf World Tour será na Praia do Preá, no Ceará, entre os dias 12 e 16 de novembro. A segunda edição do Ceará Kite Pro vem com tudo para definir quem serão os coroados em 2019!   (Airton Cozzolino durante o Ceará Kite Pro / photo: Ydwer van der Heide / Ceará Kite Pro content)    

LEIA MAIS

GKA FREESTYLE WORLD CUP DAKHLA: RESULTADOS

  (Photo de destaque: GKA Freestyle World Cup Dakhla /photo: Ydwer van der Heide/ GKA content)   Entre os dias 4 e 6/10 rolou a GKA Freestyle World Cup em Dakhla, no Marrocos. Os melhores do mundo se enfrentaram em ventos fortes na lagoa da região, em frente ao Daklha Attitude, e os resultados foram surpreendentes.   Na categoria masculina, infelizmente, os nossos atletas brazucas Carlos Mario “Bebê” e Erick Anderson, foram eliminados nas quartas de final e semi-finais, respectivamente. Mas mandaram muito bem e lutaram forte! Parabéns aos nossos riders! A final foi entre o jovem colombiano, Valentin Rodriguez, o francês, Nicolas Delmas, o big rider espanhol, Liam Whaley, e o dominicano lí­der do ranking geral, Adeuri Corniel.   (Valentin Rodrigues / photo: Ydwer van der Heide / GKA content)   Quem levou o tí­tulo desta vez foi o mais jovem dos riders. O colombiano, Valentin Rodriguez, se destacou durante as outras etapas e desta vez, em Daklha, ele explodiu em manobras alucinantes e subiu no topo do pódio.   Freestyle masculino Daklha   1. Valentin Rodriguez (COL): 36.13 2. Liam Whaley (ESP): 34.1 3. Adeuri Corniel (DR): 32.9 4. Nicolas Delmas (FRA): 14.2 (se lesionou e se retirou após a 5ª manobra)   Ranking Geral 2019   1. Adeuri Corniel – 8219 points 2. Valentin Rodriguez – 8186 3. Maxime Chabloz – 8103 4. Carlos Mario – 8070 5. Liam Whaley – 8070   (Pódio masculino / photo: Ydwer van der Heide / GKA content)   Na categoria feminina, a felicidade brasileira foi em dobro! As big riders, Mikaili Sol e Bruna Kajiya enfrentaram a tcheca, Paula Novotna, e a jovem espanhola, Claudia Leon, e subiram nos lugares mais altos do pódio.   Freestyle Feminino Dakhla   1. Mikaili Sol (BRA): 31.4 points 2. Bruna Kajiya (BRA): 20.57 3. Paula Novotna (CZE): 20.4 4. Claudia Leon (ESP): 11.2   Ranking Geral 2019   1. Mikaili Sol – 6300 points 2. Bruna Kajiya – 6168 3. Paula Novotna – 6102 4. Pippa van Iersel – 6102 5. Rita Arnaus – 6036   Agora, entre os dias 09 e 13/10, começa a GKA Kite-surf World Cup e tem Brasil! Cobertura ao vivo: GKA Kite-surf World Cup   (Pódio feminino / photo: Ydwer van der Heide / GKA content)

LEIA MAIS

KITEFOIL WORLD SERIES CAGLIARI: RESULTADOS

(Photo de destaque: KiteFoil World Series Cagliari / IKA content)   Entre os dias 02 e 06/10 rolou a última etapa do circuito mundial: KiteFoil World Series Cagliari, na Sardenha, Itália.   Após 4 etapas, os melhores do mundo na modalidade foram coroados. Na categoria masculina, o ranking geral foi dominado pelos franceses, com Axel Mazella no topo do pódio; e na feminina, a norte-americana e tetracampeã de Formula Kite, Daniela Moroz, adicionou mais um tí­tulo í  sua coleção. Confira os resultados:   2019 KiteFoil World Series ranking – Masculino   1. Axel Mazella (FRA) 2. Nico Parlier (FRA) 3. Maxime Nocher (FRA)   (Daniela Moroz / IKA content)   2019 KiteFoil World Series ranking – Feminino   1. Daniela Moroz (USA) 2. Elena Kalinina (RUS) 3. Kirstyn O”™Brien (USA)   “Eu me sinto muito bem”, diz Daniela Moroz. “Este último dia foi realmente difí­cil. Ficou um pouco complicado lá fora. Estou muito feliz porque esse é o único tí­tulo que eu não tinha até agora. Estou muito feliz por finalmente conseguir isso no cenário internacional.”   Para os resultados completos, confira: KiteFoil World Series    

LEIA MAIS

UPWIND COM BRUNO LOBO

  Relato por Bruno Lobo (redação e fotos) TRAVESSIA SíO LUíS – ATINS   Há uns 2 anos, já pensava em fazer essa aventura, mas diante da correria do dia a dia e competições, não encontrava uma data adequada para fazer. Então, surgiu a oportunidade de fazer nesse fim de semana (28/09) e alguns amigos estariam em Atins e poderia voltar com eles para São Luí­s.   Fiz esse trecho no ano passado com o Andre Penna, um cara que admiro e com certeza me inspirou para esse desafio, porém fizemos de downwind e em dois dias, dessa vez faria contra o vento e apenas em um dia. Sabia que não seria fácil e confesso que estava receoso de não conseguir, pois não sabia como meu corpo iria reagir diante de tantas horas de velejo em condições extremas.   (Preparação)   A preparação foi feita ao longo da semana que antecedeu a travessia, não tive muito tempo para planejar. Alguns amigos me ajudaram emprestando alguns materiais como o próprio kite, já que costumo usar kites foil e preferi fazer a travessia de kite tubular pela facilidade de pousar,  caso precisasse, e de funcionar como auto-resgate, me emprestaram também bolsa impermeável, gps, enfim, não seria possí­vel sem eles. Levei uma bolsa com biscoitos, pão, barras de cereal, 4 litros de água mais 2 litros no camelback, três facas, tesoura, já que há muitas redes no caminho, gps com rastreador. Fui preparado para passar um dia no deserto dos lençóis, caso não chegasse a tempo.   Enfim chegou o grande dia! Saí­ de São Luí­s no sábado, dia 28/09/2019, í s 09:30 da manhã, um pouco tarde devido ao rastreador ter dado problema e estava tentando solucionar, se não iria desistir da travessia. No limite de tempo que tinha estipulado, isso me deixou com uma tensão a mais, já que sabia que não tinha margem para parar muito, tinha que ser certeiro e andar no ritmo que havia planejado.   As condições estavam boas, vento de aproximadamente 20 knots, e resolvi usar o kite Ozone Edge V9 9m e minha prancha de competição.   Durante esse percurso até Atins, existem duas grandes baí­as de aproximadamente 20km, de São José de Ribamar e a Baí­a do Tubarão, dois trechos onde não se olha praticamente terra e você fica totalmente em alto mar com condições extremas de maré.   (A saí­da)   Antes de entrar na primeira baí­a, por volta de 40 km de velejo senti que não seria fácil e me questionei se conseguiria. Piorou! Pois logo após, bati em um banco de areia no meio da mar, um trecho cheio de armadilhas, rede de pesca, espinhais e bancos de areia, e tive um avaria na minha caixa de quilha, o mastro entrou na prancha e os parafusos ficaram sobressaltados logo onde eu coloco o pé de trás para fazer força na orça. Pensei em voltar e desistir, mas sabia que não teria outra oportunidade de fazer essa aventura tão cedo e decidi continuar e atravessar a primeira baí­a.   O parafuso estava incomodando muito, mas fui me adaptando aquela dor e desconforto, com certeza o ritmo caiu um pouco devido a esse problema. Meu plano era parar em Ilha de Santana, uma ilha que tem um grande farol e que fica entre as duas baí­as. Mas devido ao tempo, já era aproximadamente 1 hora da tarde e 110km de velejo, resolvi continuar sem parar e enfrentar direto a temida Baí­a do Tubarão rumo aos Lençóis Maranhenses.   (avaria no mastro e prancha)   Não parava de pensar na chegada, queira chegar! Era o que passava na minha cabeça a todo tempo; foi quando refleti e entendi que essa travessia é como a vida:   – “í s vezes pensamos tanto em algo que queremos, seja uma aprovação, uma viagem, um bem material, uma vitória, enfim, e esquecemos do processo, da trajetória, do dia a dia. Comecei a apreciar tudo em minha volta, as belezas do litoral, o quão frágil estava me sentindo no meio do mar, como uma gota d’água no oceano, com medo e sentido aquela dor no pé, assim é a vida! Muitas vezes vamos ter tropeços, vamos sentir dor, mas temos que continuar, aproveitando cada dia, cada momento, porque o mais importante não é chegar, não é o resultado, mas todo o processo e trabalho duro diário, isso faz valer a pena e fez valer cada segundo da travessia e da vida.”   (desfrutar a aventura, o caminho)   Voltando, foi um dos piores trechos em relação ao mar mexido. Ao me aproximar da costa, na praia de Travosa, uma praia conhecida pelas ondas grandes, senti que estava num liquidificador, a prancha estava totalmente instável e pensei que havia até quebrado a asa. Parei para verifcar e vi que realmente era devido a corrente daquela região que havia um encontro de rio com o mar, 20 km que pareceram uma eternidade.   Me senti cansado, a lombar estava fadigada e resolvi parar para me hidratar e comer já que a água do camelback havia acabado, foi a única parada da travessia. Coincidentemente, avistei três pescadores e pude trocar uma ideia que me motivou e deu forças para seguir, primeiro porque eles falaram que dali em diante o litoral favoreceria um pouco mais a orça e, segundo, porque eles falaram que eu não chegaria a tempo, já eram 14h15, isso me instigou ainda mais. Queria mostrar para eles, mesmo sabendo que talvez não os viria novamente, pelo menos não tão cedo, parei aproximadamente 10-15 min e segui novamente.   Tentei manter a constância e tentei acelerar o ritmo, já havia velejado 155km e faltavam em torno de 70km em linha reta, nos lençóis a proporção de orça estava de 1:3, 1 km entrava no mar e 3km progredia no litoral, não estava tão fácil quanto imaginava.   O tempo foi passando, o sol foi baixando e eu não sabia onde estava, se faltava muito ou pouco. Comecei a achar que não seria possí­vel, estava velejando km após km na esperança de que por volta dos 230km – 250km chegasse, porém passou os 250km de velejo e já eram, aproximadamente, 5 horas da

LEIA MAIS

ELEVEIGTH: OSERIES 2020

(Photo de destaque: Eleveigth Kites / Eleveight Kites content)   Os equipamentos OSeries 2020 da ELeveight Kites foram desenvolvidos para maior performance no Foil e em condições de lightwinds (ventos brandos).   O projeto conta com um design leve que redefine o conceito de um equipamento “parrudo” e com alta durabilidade. Ao mesmo tempo que o kite é robusto, também é ultra responsivo e sensí­vel. Com um shape Open-C, o OS é divertido, ágil e confortável de pilotar.   Saiba mais: Eleveight Kite OS 2020   (Eleveight youtube channel content)    

LEIA MAIS

GKA KITE-SURF WORLD CUP DAKHLA

  (Photo de destaque: GKA Kite-surf World Cup / photo: Ydwer van der Heide / GKA content)   Amanhã (09/10), começa a penúltima etapa do circuito mundial de kite-surf de 2019: GKA Kite-surf World Cup. Os melhores do mundo estão reunidos em Dakhla, no Marrocos, para uma competição alucinante.   O evento será realizado em frente ao Westpoint Hotel e os critérios dos juí­zes serão de acordo com as condições, podendo variar entre wave e strapless freestyle.   Confira o Ranking Geral 2019 até o momento:   Masculino KITE-SURF:   1. Airton Cozzolino (CV) 6267 2. James Carew (AUS) 6168 3. Mitu Monteiro (CV) 6119 4. Jan Marcos Riveras (DR) 5921 5. Pedro Matos (BRA) 5756   Tem Brasil! Vamos torcer!   (O big rider brazuca, Pedro Matos /photo: Svetlana Romantsova /Pedro Matos social media content)   Feminino KITE-SURF:    1. Carla Herrera-Oria (ESP) 6234 2. Charlotte Carpentier (FRA) 6036 3. Johanna Catarina-Edin (SWE) 5937 4. Frances Kelly (AUS) 5838 5. Peri Roberts (AUS) 5739   Para acompanhar AO VIVO, confira: GKA Kite-surf World Cup   Vale lembrar que a última etapa e grande final do circuito GKA Kite-surf World Tour será na Praia do Preá, no Ceará, entre os dias 12 e 16 de novembro. A segunda edição do Ceará Kite Pro vem com tudo para definir quem serão os coroados em 2019!   (Airton Cozzolino durante o Ceará Kite Pro / photo: Ydwer van der Heide / Ceará Kite Pro content)    

LEIA MAIS

GKA FREESTYLE WORLD CUP DAKHLA: RESULTADOS

  (Photo de destaque: GKA Freestyle World Cup Dakhla /photo: Ydwer van der Heide/ GKA content)   Entre os dias 4 e 6/10 rolou a GKA Freestyle World Cup em Dakhla, no Marrocos. Os melhores do mundo se enfrentaram em ventos fortes na lagoa da região, em frente ao Daklha Attitude, e os resultados foram surpreendentes.   Na categoria masculina, infelizmente, os nossos atletas brazucas Carlos Mario “Bebê” e Erick Anderson, foram eliminados nas quartas de final e semi-finais, respectivamente. Mas mandaram muito bem e lutaram forte! Parabéns aos nossos riders! A final foi entre o jovem colombiano, Valentin Rodriguez, o francês, Nicolas Delmas, o big rider espanhol, Liam Whaley, e o dominicano lí­der do ranking geral, Adeuri Corniel.   (Valentin Rodrigues / photo: Ydwer van der Heide / GKA content)   Quem levou o tí­tulo desta vez foi o mais jovem dos riders. O colombiano, Valentin Rodriguez, se destacou durante as outras etapas e desta vez, em Daklha, ele explodiu em manobras alucinantes e subiu no topo do pódio.   Freestyle masculino Daklha   1. Valentin Rodriguez (COL): 36.13 2. Liam Whaley (ESP): 34.1 3. Adeuri Corniel (DR): 32.9 4. Nicolas Delmas (FRA): 14.2 (se lesionou e se retirou após a 5ª manobra)   Ranking Geral 2019   1. Adeuri Corniel – 8219 points 2. Valentin Rodriguez – 8186 3. Maxime Chabloz – 8103 4. Carlos Mario – 8070 5. Liam Whaley – 8070   (Pódio masculino / photo: Ydwer van der Heide / GKA content)   Na categoria feminina, a felicidade brasileira foi em dobro! As big riders, Mikaili Sol e Bruna Kajiya enfrentaram a tcheca, Paula Novotna, e a jovem espanhola, Claudia Leon, e subiram nos lugares mais altos do pódio.   Freestyle Feminino Dakhla   1. Mikaili Sol (BRA): 31.4 points 2. Bruna Kajiya (BRA): 20.57 3. Paula Novotna (CZE): 20.4 4. Claudia Leon (ESP): 11.2   Ranking Geral 2019   1. Mikaili Sol – 6300 points 2. Bruna Kajiya – 6168 3. Paula Novotna – 6102 4. Pippa van Iersel – 6102 5. Rita Arnaus – 6036   Agora, entre os dias 09 e 13/10, começa a GKA Kite-surf World Cup e tem Brasil! Cobertura ao vivo: GKA Kite-surf World Cup   (Pódio feminino / photo: Ydwer van der Heide / GKA content)

LEIA MAIS

KITEFOIL WORLD SERIES CAGLIARI: RESULTADOS

(Photo de destaque: KiteFoil World Series Cagliari / IKA content)   Entre os dias 02 e 06/10 rolou a última etapa do circuito mundial: KiteFoil World Series Cagliari, na Sardenha, Itália.   Após 4 etapas, os melhores do mundo na modalidade foram coroados. Na categoria masculina, o ranking geral foi dominado pelos franceses, com Axel Mazella no topo do pódio; e na feminina, a norte-americana e tetracampeã de Formula Kite, Daniela Moroz, adicionou mais um tí­tulo í  sua coleção. Confira os resultados:   2019 KiteFoil World Series ranking – Masculino   1. Axel Mazella (FRA) 2. Nico Parlier (FRA) 3. Maxime Nocher (FRA)   (Daniela Moroz / IKA content)   2019 KiteFoil World Series ranking – Feminino   1. Daniela Moroz (USA) 2. Elena Kalinina (RUS) 3. Kirstyn O”™Brien (USA)   “Eu me sinto muito bem”, diz Daniela Moroz. “Este último dia foi realmente difí­cil. Ficou um pouco complicado lá fora. Estou muito feliz porque esse é o único tí­tulo que eu não tinha até agora. Estou muito feliz por finalmente conseguir isso no cenário internacional.”   Para os resultados completos, confira: KiteFoil World Series    

LEIA MAIS

UPWIND COM BRUNO LOBO

  Relato por Bruno Lobo (redação e fotos) TRAVESSIA SíO LUíS – ATINS   Há uns 2 anos, já pensava em fazer essa aventura, mas diante da correria do dia a dia e competições, não encontrava uma data adequada para fazer. Então, surgiu a oportunidade de fazer nesse fim de semana (28/09) e alguns amigos estariam em Atins e poderia voltar com eles para São Luí­s.   Fiz esse trecho no ano passado com o Andre Penna, um cara que admiro e com certeza me inspirou para esse desafio, porém fizemos de downwind e em dois dias, dessa vez faria contra o vento e apenas em um dia. Sabia que não seria fácil e confesso que estava receoso de não conseguir, pois não sabia como meu corpo iria reagir diante de tantas horas de velejo em condições extremas.   (Preparação)   A preparação foi feita ao longo da semana que antecedeu a travessia, não tive muito tempo para planejar. Alguns amigos me ajudaram emprestando alguns materiais como o próprio kite, já que costumo usar kites foil e preferi fazer a travessia de kite tubular pela facilidade de pousar,  caso precisasse, e de funcionar como auto-resgate, me emprestaram também bolsa impermeável, gps, enfim, não seria possí­vel sem eles. Levei uma bolsa com biscoitos, pão, barras de cereal, 4 litros de água mais 2 litros no camelback, três facas, tesoura, já que há muitas redes no caminho, gps com rastreador. Fui preparado para passar um dia no deserto dos lençóis, caso não chegasse a tempo.   Enfim chegou o grande dia! Saí­ de São Luí­s no sábado, dia 28/09/2019, í s 09:30 da manhã, um pouco tarde devido ao rastreador ter dado problema e estava tentando solucionar, se não iria desistir da travessia. No limite de tempo que tinha estipulado, isso me deixou com uma tensão a mais, já que sabia que não tinha margem para parar muito, tinha que ser certeiro e andar no ritmo que havia planejado.   As condições estavam boas, vento de aproximadamente 20 knots, e resolvi usar o kite Ozone Edge V9 9m e minha prancha de competição.   Durante esse percurso até Atins, existem duas grandes baí­as de aproximadamente 20km, de São José de Ribamar e a Baí­a do Tubarão, dois trechos onde não se olha praticamente terra e você fica totalmente em alto mar com condições extremas de maré.   (A saí­da)   Antes de entrar na primeira baí­a, por volta de 40 km de velejo senti que não seria fácil e me questionei se conseguiria. Piorou! Pois logo após, bati em um banco de areia no meio da mar, um trecho cheio de armadilhas, rede de pesca, espinhais e bancos de areia, e tive um avaria na minha caixa de quilha, o mastro entrou na prancha e os parafusos ficaram sobressaltados logo onde eu coloco o pé de trás para fazer força na orça. Pensei em voltar e desistir, mas sabia que não teria outra oportunidade de fazer essa aventura tão cedo e decidi continuar e atravessar a primeira baí­a.   O parafuso estava incomodando muito, mas fui me adaptando aquela dor e desconforto, com certeza o ritmo caiu um pouco devido a esse problema. Meu plano era parar em Ilha de Santana, uma ilha que tem um grande farol e que fica entre as duas baí­as. Mas devido ao tempo, já era aproximadamente 1 hora da tarde e 110km de velejo, resolvi continuar sem parar e enfrentar direto a temida Baí­a do Tubarão rumo aos Lençóis Maranhenses.   (avaria no mastro e prancha)   Não parava de pensar na chegada, queira chegar! Era o que passava na minha cabeça a todo tempo; foi quando refleti e entendi que essa travessia é como a vida:   – “í s vezes pensamos tanto em algo que queremos, seja uma aprovação, uma viagem, um bem material, uma vitória, enfim, e esquecemos do processo, da trajetória, do dia a dia. Comecei a apreciar tudo em minha volta, as belezas do litoral, o quão frágil estava me sentindo no meio do mar, como uma gota d’água no oceano, com medo e sentido aquela dor no pé, assim é a vida! Muitas vezes vamos ter tropeços, vamos sentir dor, mas temos que continuar, aproveitando cada dia, cada momento, porque o mais importante não é chegar, não é o resultado, mas todo o processo e trabalho duro diário, isso faz valer a pena e fez valer cada segundo da travessia e da vida.”   (desfrutar a aventura, o caminho)   Voltando, foi um dos piores trechos em relação ao mar mexido. Ao me aproximar da costa, na praia de Travosa, uma praia conhecida pelas ondas grandes, senti que estava num liquidificador, a prancha estava totalmente instável e pensei que havia até quebrado a asa. Parei para verifcar e vi que realmente era devido a corrente daquela região que havia um encontro de rio com o mar, 20 km que pareceram uma eternidade.   Me senti cansado, a lombar estava fadigada e resolvi parar para me hidratar e comer já que a água do camelback havia acabado, foi a única parada da travessia. Coincidentemente, avistei três pescadores e pude trocar uma ideia que me motivou e deu forças para seguir, primeiro porque eles falaram que dali em diante o litoral favoreceria um pouco mais a orça e, segundo, porque eles falaram que eu não chegaria a tempo, já eram 14h15, isso me instigou ainda mais. Queria mostrar para eles, mesmo sabendo que talvez não os viria novamente, pelo menos não tão cedo, parei aproximadamente 10-15 min e segui novamente.   Tentei manter a constância e tentei acelerar o ritmo, já havia velejado 155km e faltavam em torno de 70km em linha reta, nos lençóis a proporção de orça estava de 1:3, 1 km entrava no mar e 3km progredia no litoral, não estava tão fácil quanto imaginava.   O tempo foi passando, o sol foi baixando e eu não sabia onde estava, se faltava muito ou pouco. Comecei a achar que não seria possí­vel, estava velejando km após km na esperança de que por volta dos 230km – 250km chegasse, porém passou os 250km de velejo e já eram, aproximadamente, 5 horas da

LEIA MAIS

FIQUE LIGADO!

INSCREVA-SE PARA RECEBER AS NEWS E CONTEÚDOS MAIS ATUAIS DA CENA DO KITE.