Redação por GUSTAVO FOERSTER
@gustavofoerster
O Kitesurf pode ser considerado um esporte novo. Entretanto, essa modalidade movida pelo vento vem conquistando cada vez mais adeptos no Brasil e no mundo.
Nosso esporte teve diversas fases. Os atletas que tiveram a oportunidade de ver o início do esporte no Brasil, tiveram a chance de conhecer a fase “Ouro” do Kite, quando grandes empresas apoiaram o Kite e os grandes eventos faziam parte da nossa rotina.
A partir de 2005, com as sucessivas crises econômicas, o Kite, assim como outros esportes, viu a fuga de capital acontecer e as empresas enxugarem seus departamentos de marketing. Tudo ficou mais escasso, as verbas e os eventos praticamente sumiram.
O Kite passou então por um grande amadurecimento. As modalidades evoluíram, tivemos um “BOOM” na modalidade Wake Style, depois no Kitewave, que tentou acompanhar o crescimento do Surf e pegar “carona” nessa tendência. Porém, condições bem específicas que essas modalidades exigiam acabou gerando vários eventos “sem vento” onde os atletas não iam para água. Isso é ruim para patrocinadores e para espectadores, e mais uma vez nosso esporte buscou outros rumos.
Nesse meio tempo, a modalidade Race ganhou força com a evolução do Foil. O Kite então passou a ser cotado como esporte olímpico, associando-se à credibilidade que a Confederação Brasileira de Vela já possui. Estamos nas olimpíadas e isso muda o jogo.
O Kite passa a ser um esporte olímpico e, com isso, as atenções voltaram-se novamente ao nosso lindo esporte. A modalidade Big Air também voltou, pois aproxima o público na praia e como os atletas voam muito alto, o show está sempre garantido. Megaloops, Kiteloops, Strapless, diversas tendências surgiram, mas os grandes eventos aqui no Brasil continuavam sem acontecer com tanta frequência.
Mas algo de novo aconteceu!
Em paralelo a todos esses acontecimentos, muitos grupos de velejadores passaram a organizar-se e realizar pequenas “expedições” pelo Nordeste do Brasil. Essas Expedições, ou Downwinds como são chamados, ganharam popularidade e toda uma estrutura começou a surgir por trás disso. Hotéis, Pousadas e empresas de Transfer juntaram-se para criar experiências aos velejadores. Kalangão, Kangaceiros, Lagartixas, Iron Macho, são apenas alguns desses grupos que hoje, movimentam muitos velejadores através de seus pacotes de viagem. Do Ceará ao Maranhão, são diversos trechos em que é possível velejar com apoio e desbravar praias e lugares incríveis usando apenas a energia do vento.
Foi então que surgiu o XP Sertões Kitesurf.
A união de duas marcas muito fortes no mercado acabou criando esse evento único.
Um rally de verdade, com toda a estrutura dos Sertões, só que na água. A logística é gigante. Mais de 15 carros 4×4, 10 Jet Skis, e uma equipe de mais de 50 pessoas trabalham duro para realizar esse, que passa a ser o evento mais importante do Kitesurf Nacional.
E isso tudo não para por aí!
Ano passado a XP patrocinou o Circuito Brasileiro na Taíba e criou um programa de parcerias com as melhores Escolas de Kitesurf do Brasil. A marca passou a ver no Kite, o potencial que o esporte tem em conectar as pessoas.
Kitesurf e o mundo dos Investimentos têm muitas coisas em comum.
Os equipamentos de Kitesurf não são baratos e isso acaba por atrair um público de alto poder aquisitivo. A necessidade de planejamento, gerenciar riscos, acompanhar as condições climáticas lembra, de uma maneira mais suave, o ambiente do mundo dos investimentos. Levar Educação Financeira para todos os quatro cantos desse país faz parte da Missão da XP.
E, por que não utilizar os bons ventos do Kitesurf para ajudar nessa missão?!
Como embaixador da marca, tive a oportunidade de participar da Aceleradora XP, um programa que já formou grandes influencers do mercado e que me ajudou a entender toda essa relação e a importância de tudo isso para o nosso esporte.
Os bons ventos voltaram!
E os grandes eventos também. Temos a chance de retomar o brilho que nosso esporte possui, em um plano sólido, apoiado por grandes marcas. Agora cabe a nós, velejadores, potencializar esse momento com todas as forças, para que o Kitesurf no Brasil possa ter o destaque que merece.
Diversos vilarejos já vivem o impacto econômico que o esporte traz. Vários jovens saíram de Vila de Pescadores para se tornar atletas de alta performance, indo morar na Europa, aprendendo novas línguas, culturas e transformando a sua realidade social através do vento. O Kite olímpico traz uma nova esperança para jovens talentos e todo esse caminho que o esporte trilhou foi para criar a realidade que temos hoje.
E o melhor de tudo, essa nova onda ainda está no começo!
Essa nova estruturação do esporte com a volta de grandes marcas como a XP, mostra que amadurecemos, aprendemos e estamos na rota certa. 2023 promete fortes emoções e você não vai querer ficar de fora dessa!
É hora de decolar o kite e partir para navegar, com a certeza que teremos um futuro brilhante pela frente!
ALOHA!
Gustavo Foerster | @gustavofoerster
Atleta Profissional de Kitesurf – Embaixador XP e Influencer