(Photo: Kiteriders social media content)
Coluna Mensal
Redação por Luciano Calvis
Nos anos 80, eu não perdia uma só prova do campeonato mundial de Fórmula 1. Acompanhava a vida dos pilotos, mas uma foto me marcou…aquela do Ayrton Senna esquiando com uma prancha a qual seria o meu primeiro contato com o Hydrofoil!
Na época, eu era viciado no esqui aquático. Praticava todos os finais de semana!
Muitos anos depois, por volta de 2008, comecei a acompanhar os trabalhos de um francês: o Alain Thébault, quem desenvolveu o veleiro L’ Hydroptí¨re. Essa embarcação foi meu sonho de consumo por muito tempo e, até hoje, a foto do veleiro é o fundo de tela do meu celular.
Por aí, dá para ver que a paixão pelos hydrofoils não é de hoje!
(L´Hydroptere ”“ Alain Thébault)
Em 2014, vejo Adrien Caradec velejando com a primeira hydrofoil para kites que eu tive contato. Fiquei ALUCINADO, louco por provar! Mas, diante dos alertas sobre os riscos de machucar, nem me atrevi a pedir emprestado.
Em 2015, a Cabrinha lançou o modelo Double Agent.
Pronto! Sonho realizado! Agora é só aprender a usar, não é?!?
Apanhei muito!
Levei como 8 horas para poder entender como tudo funcionava, difícil de aprender sozinho!
Já ensinei muitos de lá pra cá. Desde então, só tenho velejado de Hydrofoil.
O hydrofoil abre possibilidades de velejo em situações que antes pareciam impossíveis, como velejar com ventos de 4 a 5 nós, passear por lugares que exigem um ângulo de orça fora do comum, arribar com muita velocidade, praticamente na linha do vento e muito mais.
Ano após ano, a evolução dos equipamentos vem de forma acelerada e na mesma velocidade do meu vício, que só aumenta!
Bons ventos, sempre!
Luciano Calvis, 61 anos
Arquiteto, amante do hydrofoil, fundador e proprietário da Kiteriders Brasil.