Todos nós, amantes do kitesurf, gostamos daquela condição clássica para o velejo, não é verdade?!
Existem diferentes CONDIÇÕES DE VENTO para o velejo, algumas são ideais, outras mais ou menos, e certos ventos devem ser evitados para a prática dos esportes à vela.
Afinal, todos buscamos diversão e lazer com segurança!
VAMOS ENTENDER UM POUQUINHO O CENÁRIO GERAL …
IMPORTANTE! Faça sempre uma ‘leitura’ completa do seu local de velejo.
Mapeie mentalmente potenciais obstáculos, entenda previamente a previsão e a meteorologia.
De uma maneira geral, o ideal é sempre buscar locais onde o vento incida de forma mais ‘limpa’ e constante. A busca por locais afastados de obstáculos como casas, prédios, árvores e outras estruturas sólidas evita o que chamamos de building effect ou rotores de vento (turbulência).
A figura abaixo é apenas uma ilustração para visualizarmos alguns desses efeitos rotores de vento, quando temos obstáculos (árvores, edifícios, bangalôs, falésias, entre outros).
Para os praticantes de esportes à vela, como nós kitesurfistas, fazer a leitura da previsão, precipitação pluviométrica (chuva) e direção do vento é fundamental para evitar ‘surpresas desagradáveis’ durante uma sessão.
Antes de sair para o velejo, uma leitura correta da previsão pode prevenir situações de risco e um conhecimento básico sobre nuvens e meteorologia também pode ajudar.
Antes de seguirmos para as direções do vento, confira também:
10 DICAS PARA UM VELEJO SEGURO
AS DIREÇÕES RELATIVAS DO VENTO
Basicamente, o vento possui 5 DIREÇÕES RELATIVAS. Por que relativas?!
Fazemos a leitura da incidência do vento tomando como referência um ponto fixo ‘de onde’ saímos para velejar, geralmente a praia, margem do lago, represa ou rio.
(MH Kiteschool YouTube channel content)
A imagem abaixo ilustra as principais DIREÇÕES RELATIVAS DO VENTO.
. VENTO MARAL (on shore wind)
O vento maral é o que incide com um ângulo de noventa graus no sentido da água para a terra.
Como características, esse vento costuma ser mais ‘limpo’ e constante, pois vem da água. Ele exige muita ATENÇÃO do kitesurfista, principalmente em ventos fortes, já que eventuais problemas podem levar o praticante em rota de colisão com a terra e obstáculos muito rápido. Um acidente em terra costuma ser mais grave do que na água!
Em uma condição de vento maral, recomenda-se que o kitesurfista tenha nível intermediário /avançado para manter altura em relação a terra (saiba fazer contra-vento /orçar). Para aulas e iniciantes, recomenda-se o uso de uma embarcação que leve o praticante a uma distância segura da orla, salvo à exceção de quando o local é raso e o aluno /iniciante consegue deslocar-se caminhando até um ponto seguro.
. VENTO TERRAL (off shore wind)
O vento terral é o que sopra com um ângulo de noventa graus no sentido da terra para a água.
Como características, esse vento costuma ser mais rajado e turbulento, pois vem pela terra, onde há relevo, mais obstáculos e edificações. Geralmente, esse é o vento mais ‘temido’ pelos kitesurfistas, já que eventuais problemas podem levar o praticante para longe da costa (alto mar ou água a dentro).
Em uma condição de vento terral, recomenda-se que o kitesurfista tenha nível intermediário /avançado para manter sua altura e conseguir voltar para a terra. De qualquer maneira, para aulas e todos os níveis de praticantes, nessa condição é fundamental o uso de uma embarcação de apoio para supervisão /acompanhamento.
Salvo à exceção de um local raso, onde os velejadores conseguem deslocar-se tranquilamente caminhando de volta para a terra (para o ponto de partida). E vale lembrar: ao aproximar-se da terra, atenção ao vento rajado.
. VENTO LATERAL (cross/side shore wind)
O vento lateral é o que sopra lateralmente, paralelo à margem do local de velejo.
Como características, esse vento costuma ser constante e seguro. E, por isso, essa condição é a mais buscada por todos os velejadores, principalmente, pelos iniciantes.
O vento lateral proporciona uma condição segura e interessante para a prática, aprendizado e evolução no kitesurf. Com o vento soprando paralelamente a costa, a extensão em relação à orla (praia /margem) torna-se um circuito de treino, onde o velejador pode entrar em um ponto e, caso queira ou seja necessário, pode sair em outro e fazer trajetos caminhando pela terra (se a orla permitir).
.VENTO LATERAL MARAL (cross /side on shore wind)
O vento lateral maral sopra lateralmente í costa, com uma angulação no sentido da água para a terra.
Como características, esse vento costuma ser constante e seguro. E, também, é uma das condições mais buscada por todos os velejadores, principalmente, pelos iniciantes e ideal para o aprendizado.
Além de oferecer a extensão em relação à orla (praia /margem) como um circuito de treino, em caso de um eventual problema, o vento lateral maral traz o velejador para perto da costa de forma suave.
.VENTO LATERAL TERRAL (cross /side off shore wind)
Em uma condição de vento terral, recomenda-se que o kitesurfista tenha nível intermediário /avançado para manter sua altura e conseguir voltar para a terra. De qualquer maneira, para aulas e todos os níveis de praticantes, nessa condição é fundamental o uso de uma embarcação de apoio para supervisão /acompanhamento.
Salvo à exceção de um local raso, onde os velejadores conseguem deslocar-se tranquilamente caminhando de volta para a terra (para o ponto de partida). E vale lembrar: ao aproximar-se da terra, atenção ao vento rajado.
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Praticar o velejo seguro e consciente é evolução e diversão garantida!
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