Redação por Luciana Adamo
Colunista LKB Sports
Análise de risco no kitesurf: você realmente sabe fazer?
Análise de Risco
Consiste na análise de obstáculos físicos em terra e na água que podem interferir na qualidade do vento, e então, o planejamento do local de montagem, decolagem, velejo e pouso de equipamento.
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Método X
A melhor forma de determinar a direção exata do vento é se aproximando da água o máximo possível e se posicionar de costas para ele. Mexendo suavemente sua cabeça 180 graus, pode senti-lo em suas orelhas, ouvindo seu ruído. Ao escutá-lo por ambos os ouvidos simultaneamente e com a mesma intensidade, você terá identificado a direção do vento, pois seu rosto estará voltado para tal.
Uma vez identificada a direção, abra os braços 90 graus. Ao abrir os braços, você terá a direção do seu velejo, ou seja, considerando que sua entrada na água será no ponto em que se encontra, seu trajeto de velejo ao se manter no mesmo lugar será no ângulo que seus braços estão apontando.
Esse método eu denomino como: Método X. Onde seu rosto aponta a direção do vento e seus braços indicam a direção do seu velejo.
Ou seja, consideremos que o velejador está em terra, com o kite na posição das 12h, temos: a costela principal indicando a direção do vento, e em 3 e 9h temos as posições de pouso e decolagem, além da direção do velejo no través.
Como cada ambiente tem sua particularidade, sempre que chegarmos em lugares novos para prática de kitesurf, devemos nos informar sobre os riscos que aquele lugar pode nos oferecer. Como por exemplo:
• Marés;
• Correnteza;
• Fundos: tocos, pedras, ostras e corais;
• Padrão de ondulação;
• Surfistas e banhistas;
• Área para alunos;
• Currais de pescadores;
• Animais (bagre, ouriço, caravela, água viva, etc);
• Entre outros.
Durante sua prática, é importante verificar obstáculos a upwind/barlavento e a downwind/sotavento.
A barlavento, obstáculos como dunas, morros, ilhas, podem influenciar na qualidade do vento. Da mesma forma, a downwind é importante estar atento a barcos, rochas, outros praticantes, entre outros obstáculos, pois em caso de acidentes, o deslocamento do kitesurfista é sempre a downwind/sotavento.
A partir de então, a partir do cruzamento dessas informações você saberá realizar de forma AUTÔNOMA o Assentamento de Risco ao chegar em qualquer kitespot ao redor do mundo, garantindo sua segurança e de terceiros durante a prática do esporte.
Pois saiba que essa e outras dicas especiais estão na CLÍNICA DE SEGURANÇA ONLINE com Luciana Adamo, em parceria com Kitesafezone e LKB Sports.
O conteúdo se trata não de apenas informações sobre auto resgate, mas sim, UM GUIA COMPLETO pra você se tornar autônomo e independente, em qualquer lugar do mundo! Além de tornar o ambiente muito mais seguro pra si e pra terceiros!
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