RESSONHAR VALE A PENA – POR ZIZA

 

(Photo de destaque: Fazenda +Kite content)
Redação por Francisco Tostes Mottin, o Ziza.

 

Ressonhar vale a pena!

 

Aficionado por esportes de prancha e desde muito cedo envolvido com surf, skate, snowboard e com passagem pelo windsurf (este sem tanta dedicação, é verdade), o dia que reparei no Kitesurf percebi um complemento natural í  essas outras paixões.

 

Só que não foi tão simples quanto poderia, por uma decisão errada.

 

Em uma chance para o iní­cio, peguei um “atalho” comum na trilha do aprendizado do Kitesurf: “tentar com os amigos dispostos a ajudar”. E eu, confiante, acreditando piamente ser razoável querer sair velejando já na primeira experiência, somente munido com um conjunto de informações bastante complexas, não na teoria, mas do ponto de vista sensorial.

 

Resumindo, depois de 10 minutos de atenção dos “professores amigos”, atado pela cintura a um motor (Kite) do qual o poder, eu só conhecia o “ponto neutro”; ingênuo, autorizei os caras a irem se aprontar para irmos para água, enquanto eu esperaria na areia com um Kite 11 (11 m2) oscilando nas 12 hs (vertical sobre a cabeça).

 

Como havia praticado por 10 min…decisão muito errada!
O vento rajado começou a testar outras habilidades inexistentes e o descontrole me fez experimentar a zona de poder de forma repentina, brusca e desordenada, e pior…em terra!
Dois pulos e alguns metros depois, me levantei do susto não só com o orgulho ferido, mas também com a claví­cula quebrada e a sensação de que a lição ainda saiu barata. Os olhos de quem estava me ajudando naquela hora diziam a mesma coisa.
Com este desfecho e durante a recuperação, o sonho do Kite dormiu pela força das circunstâncias.

 

Só que, felizmente, não para sempre!
7 anos depois, uma reportagem sobre Kite mostra um velejador de 73 anos que aprendeu o básico aos 68 e estava aproveitando demais esse esporte fascinante.

 

– “Bah! Também quero! Ressonhei com o Kite.”

 

(Ziza em aulas / photo: Fazenda +Kite content)

 

Desta vez, espantando qualquer trauma, segui o rito mais ortodoxo da iniciação. Procurei aulas em Ibiraquera e na +Kite, em Osório. Sorte com os instrutores Gonçalo e Ivan, passei por todas as etapas iniciais progressivamente, como manda a cartilha da ABK.

 

E, depois de mais de dez horas de treinamento, velejei!
Está bom D+, curtindo muito! E, de agora em diante, é só alegria nas horas de velejo e na evolução deste esporte emocionante. Esporte que ainda conta, como bônus, com uma comunidade de praticantes que distribui fraternidade, amizade e camaradagem; e que acolhem a todos como membros de uma famí­lia. Vamos que vamos!

 

Valeu sonhar…e mais ainda ressonhar!

Ziza, 60 anos, gaúcho e morador de Porto Alegre – Rio Grande do Sul – Brasil.

 

(Ziza vibrando com o velejo! / photo: Fazenda +Kite content)

 

Por LKB
Moral da história: Sonhe e aprenda Kitesurf! Sempre com escolas e instrutores qualificados.

 

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E manda sua história com o Kitesurf pra gente: info@localkiteboarding.com

 

 

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